A vida adulta tem suas conquistas. O primeiro emprego a gente nunca esquece, aquele primeiro salário, então, nem sabemos em que vamos usar. A sensação de independência, de poder tomar as próprias decisões, desenvolve na pessoa o desejo maior de ter seu espaço, um lugar embaixo do Sol.

Quando pensamos em ter nossa própria casa, às vezes a compra do imóvel não é tão fácil assim. Nem todos os brasileiros têm uma reserva para dar como entrada no bem, ou ao financiar, acham difícil comprovar a renda estipulada pelas instituições financeiras. A burocracia também influencia no adiamento do sonho da casa própria.

Devido a essas circunstâncias, muitos recorrem ao aluguel como solução para poder morar sozinho, ou dividir o imóvel com algum colega de classe ou de trabalho, ou ainda tornar dessa casa um lar para o novo casal. O aluguel, nem sempre vantajoso, acaba sendo a opção mais fácil, mas nem por isso não há exigências do proprietário do imóvel. Para garantir que está concedendo o bem para alguém com credibilidade, o proprietário solicita documentos essenciais do futuro inquilino, além do comprovante de renda e de um fiador caso o novo morador fique inadimplente.

O fiador é a pessoa que dá garantias pessoais (através do seu patrimônio) para o pagamento de dívidas de um devedor, sob a forma de fiança. Assim, a fiança é uma garantia especial e pessoal das obrigações. Ou seja, se o devedor não conseguir cumprir a sua parte, o fiador fica obrigado a cumprir e a pagar o que o devedor não conseguiu. Mas com tantos deveres e poucos direitos, quem quer ser fiador nos dias de hoje? A confiança quase não existe mais, porque, pelas estatísticas, o número de fraudes, golpes e inadimplência aumentou drasticamente nos últimos anos em todo o mundo. Com isso, nem aquele parente próximo que pensamos de imediato quando alguém pergunta se temos referência tem o interesse de ser fiador.

Mas nem tudo está perdido. Pensando nessa realidade, as companhias de seguros oferecem o seguro fiança locatícia, ou seguro aluguel, uma alternativa mais segura que o proprietário pode exigir do inquilino como garantia de recebimento do aluguel. Este serviço pode ser contratado para aluguéis residenciais e comerciais. Este seguro substitui o fiador e evita que você desfalque suas economias para reunir dinheiro equivalente a três aluguéis como depósito-caução.

Até mesmo as imobiliárias que administram imóveis orientam os locadores a optarem pelo fiança locatícia do que por fiador, já que o depósito adiantado é insuficiente para cobrir os prejuízos de uma possível inadimplência.

Um levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) na capital paulista apontou que, entre maio de 2007 e maio de 2013, a porcentagem de contratos fechados com seguro-fiança cresceu de 15,1% para 20,5%. A porcentagem daqueles que optaram por fiador e depósito caução caiu de 51,1% para 48% e de 33,8% para 31,5% respectivamente, no mesmo período.

Com o fiança locatícia, a imobiliária transfere para a seguradora o trabalho e responsabilidade pela aprovação da ficha cadastral do futuro inquilino. Sendo aprovado com os documentos apresentados (RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda dos três últimos meses, e outros), o futuro inquilino pode fechar a proposta de seguro, que geralmente corresponde a um aluguel e meio. A vigência da apólice pode ser válida durante o período de contrato da locação, com possibilidade de ser renovada por mais um período.

De forma simples, rápida e sem constrangimento, você pode ter seu imóvel com o seguro fiança locatícia!

Com informações de Tudo Sobre Seguros e UOL.